segunda-feira, 21 de março de 2011

Feliz ano novo...

Este texto está um pouco atrasado, já que a idéia inicial era publicar-lo no primeiro dia do ano, ou seja, dia 09 de Março, mas enfim, devido a minha falta de interesse pelas coisas só estou postando agora.

Por força do hábito, ou mesmo pela grande falta de assunto que nos acomete na época do ano, dizemos que um ano é sempre igual a outro. Pura injustiça essa, com todos os fatos, bons ou ruins que nós passamos todos os segundos da vida.

De quatro anos pra cá, tenho passado todos os anos por porradas muito fortes, e tenho suportado, talvez não sem seqüelas. Cada ano um coice diferente, uma mais fraco, outros alcançando o topo da minha já abalada escala psicológica. Falo de quatro anos porque é de onde me recordo e pronto.

Isso me dá a perfeita sensação de que um ano não se repete, você pode estar pensando: Lógico seu animal! Mas é questão é a nossa força e vontade de superar os desafios.

Digo isso, porque a muito vou com a maré. Sem animo, sem paixões, sem vida. Ou melhor, com uma vida vazia, de conversas vazias e presenças vazias. Um grande vácuo que eu tento preencher mas até hoje só consegui perceber o quão amargo estou. O mais irônico disso tudo que, quanto mais distante estou a força do destino me trás a arrebentação e, de forma cruel, me mostra que tenho que ser cada dia mais forte.

Esse ano será uma desses que com certeza se tornará um divisor. Antes e depois de 2011. E a pergunta que eu mais me faço por esses dias é: Eu estarei aqui pra isso?

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