Estou cada vez mais convencido que tenho dificuldades em lidar com as subjetividades da vida, suas ironias e vertentes. Gosto de coisas práticas, objetivas e diretas. Quantas, inúmeras chances e oportunidades eu devo ter desperdiçado por não compreender de forma alguma as sutilezas da vida.
E por que as coisas não podem ser simples e diretas? Por que os sentimentos têm que ser complexos, complicados, com peças miúdas e manual e instruções em mandarim coloquial?
Será que eu apenas complico as coisas e vivo procurando minúcias nas entrelinhas e não presto atenção onde realmente é importante? Será apenas insegurança pura e concentrada em doses cavalares? Mas, por que não consigo simplesmente entender as coisas como são?
Não consigo mensurar quanto facilitaria se tudo fosse mais direto, se não deixasse dúvidas ou incertezas. Se numa tarde, dessas comuns e sem pressa, parar, pensar e decidir. Sem dúvidas de ambas as partes, preto no branco, cada ponto em cada i, cada um no seu quadrado, ou no caso, cada dois no mesmo quadrado.
Mas infelizmente não é assim, ao menos, não pra mim. Vejo inúmeras voltas, alternativas, caminhos. Será que isso é isso mesmo? Será que o que sinto é verdadeiro e merece ser ouvido, merece ser levado adiante? Não quero magoar ninguém, não quero me magoar. Então penso, logo desisto. Por enquanto é mais fácil fingir que não houve nada. Que não tem envolvimento, simples assim, um dia de cada vez. Dessa maneira, simples e direta.
2 comentários:
Acho que estou vivendo o mesmo dilema!
Quantas perguntas sem respostas!? Haha
Adorei! Beijos!
Reaprendi a ser direta e objetiva!!!
Cansei de jogos e me enrolo toda no mandarim coloquial!
Quero a sorte de um amor tranquilo!
Saudade!
Beeeeeeijo
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