sexta-feira, 18 de junho de 2010

Dois ponto oito

Recentemente eu completei 28 anos de idade. Levando em consideração que a média de idade do brasileiro hoje é de aproximadamente 70 anos e a tendência é aumentar, chegamos a conclusão que vivi apenas um terço da vida. Pouco não é mesmo?

Pra mim, muito mesmo, é viver 70, 80, 90 anos. Quantas pessoas iremos perder ao longo dessa caminhada, quantos amores, quantas injustiças teremos que presenciar. Quantas crises, choros, problemas e aflições. Claro que também iremos multiplicar nossas alegrias. Acho que sempre fui adepto do LIVE FAST, DIE YOUNG. Sim, tenho medo de envelhecer.

Acho que esse medo me acorrenta em certas atitudes, certos comportamentos. Antes que falem mal, eu não sou um adolescente de 28 anos, se bem que não vejo problema nenhum nisso. Mas ainda, ando com meu all star, hoje bem menos sujo, com meu jeans, hoje bem menos surrado, e com minhas camisetas, sempre escuras. Mas, não com incertezas de outrora.

Lógico que incertezas são uma constante em nossas vidas, afinal, quem deseja ter tudo programadinho, certinho. Sabendo cada passo a dar, aonde ir, como fazer. Tudo isso seria muito monótono. Isso que sou administrador de empresas, saber como e para onde ir é fundamental em minha profissão. As incertezas que me acometem no meio da madrugada hoje são, talvez, mais complexas, mais construtivas. São incertezas a longo e médio prazo.

E já que estamos em Copa do mundo, bola pra frente. 28 não nenhum número, mágico, cabalístico nem nada de mais, mas que seja produtivo e de crescimento.

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